sábado, 23 de outubro de 2010

Como Vencer uma Subida, de Bicicleta.
CONTRIBUIÇÃO DO NOSSO COMPANHEIRO STÊNIO



Quando aprendi a pedalar uma montain bike, não existiam escolas ou instrutores. Na verdade, mesmo hoje em dia, não existem muitos cursos que ensinam as pessoas a andar direito de bicicleta. A principal razão deve ser porque todos (ou quase) aprendemos a andar de bicicleta quando crianças e daí achamos que não é necessário ter algum outro tipo de instrução ao passar para alguma coisa mais técnica.
Vejo isso como o mesmo problema com as corridas. Acha-se que correr é só sair por aí, sem supervisão, e pronto. E é aí que os problemas acontecem. Na bicicleta, felizmente, os índices de lesões são muito menores que no mundo das corridas.



Se os iniciantes procurassem alguém para aprender as técnicas básicas, aproveitariam muito mais as suas bicicletas. Já falei de umas e outras por aqui, e agora é hora de falar mais uma.
Muitos dos meus macetes podem parecer simples para os mais experientes. Até eu me questiono se deveria mesmo colocá-los aqui. Mas acredito que as pessoas que estão iniciando agora podem se beneficiar deles. Então vamos lá, porque a introdução já ficou muito grande!


Existem várias maneiras de se encarar uma subida quando se está de bicicleta: empurrando a bike, sentado no selim ou até mesmo pedalando de pé. Aqui vou cobrir o método que uso em várias situações, que é pedalando de pé.
Normalmente começo uma subida pedalando sentado no selim, mas chega uma hora em que acho melhor mudar de posição, seja por cansaço/fadiga ou para me ajudar a manter/aumentar a velocidade.


Nunca deixo a marcha mais leve já no início da subida, vou deixando à medida em que ela vai pesando. Assim ganho em velocidade e só troco a marcha quando necessário.



Ok, agora você está na subida, pedalando, e ela parece que não vai mais terminar. Seu pique diminuiu e você até pensa em descer da bike e empurrar. Calma, mude os grupos musculares que você está utilizando e vai descobrir que ainda terá gás para mais algumas centenas de metros!
Nesta hora eu começo a pedalar de pé, usando os braços como ajuda para impulsionar a bicicleta para a frente. Para que isso funcione você tem que fazer aquele gingado, inclinando a bicicleta ora para um lado, ora para outro.


Mas o grande macete para pedalar de pé é mudar para uma marcha mais pesada. Tentar pedalar de pé na mesma marcha não vai dar certo. A bicicleta fica muito leve e você perderá o ritmo.


Eu sempre aumento duas marchas no câmbio direito (o do cassete (catraca)). Desta maneira o peso da bike continua quase o mesmo e você consegue uma nova impulsão na subida, sem perder o ritmo. A mágica aqui é a junção de uma marcha mais pesada com a ajuda da força dos braços e a mudança do grupo muscular das pernas.
Pronto, na sua próxima subida tente usar esta técnica e depois me diga o que aconteceu!
Fonte site: http://transpirando.com/2009/09/16/como-vencer-uma-subida-de-bicicleta/

Prof. De Ed. Física Francisco Marcondes Gonçalves

ALIMENTAÇÃO CORRETA PARA PEDALAR - Contribuição do nosso companheiro STÊNIO.

Como se alimentar para suportar longas pedaladas? 
Em pesquisa realizada em sites de nutricionistas  foram avaliadas dietas para competidores. Claro que nossa equipe ainda não é de competição, mais entendemos que a preocupação com a ingestão alimentar é de suma importância. O esforço de uma pedalada longa chega bem perto no gasto de energias. E lá vão as dicas para uma pedalada longa:
  • Priorizar a ingestão de carboidratos na véspera. 70% Carboidratos, 30% proteínas.
  • Hidratar-se adequadamente antes, durante e após a atividade.
  • A bebida preferencial deve conter carboidratos, na proporção de 6 a 8%, de sódio e potássio, eletrólitos que são perdidos no suor.
O carboidrato é o principal nutriente a ser consumido antes, durante e depois dos treinos e competições. É por meio da sua ingestão que é reposto o glicogênio muscular, rapidamente consumido durante o exercício.
Ter certeza de que as garrafas de água estão cheias na bicicleta ou conhecer quando encontrará o apoio para fazer a reposição de líquidos.
A ingestão de líquido deve ser feita de 30 em 30 minutos independente de se sentir sede. Quando sentimos sede é sinal que já estamos desidratados.
O abastecimento de alimentos durante o percurso deve priorizar os alimentos fontes de carboidratos, barras, géis e bebidas esportivas. (Power Gel, Carbon Up, Gatorade, )
A ingestão de líquidos após a prova deve ser equivalente a 150% do peso perdido. Por exemplo, a perda de 1kg implica na ingestão de 1,5 litro de líquidos. 
O trabalho dos músculos dos braços e das pernas, bem como o da coluna vertebral, é essencial para o equilíbrio e melhor desempenho no esporte. Em conseqüência deste esforço, o aquecimento pode ser realizado utilizando-se os dez primeiros minutos de pedais de forma leve para preparar a musculatura  e o alongamento dos músculos antes e depois das atividades e de extrema importância para que não sejam provocadas lesões e/ou fadigas.

Fonte site: http://www.bikeinrio.com.br/alimentacao-correta-para-pedalar

CONTRIBUA NOS ENVIANDO MATERIAS DE INTERESSE DA EQUIPE, TEREMOS O MAIOR  PRAZER EM PUBLICA-LAS. E-MAIL: marcondesg@hotmail.com

Prof. Ed. Física Francisco Marcondes Gonçalves

domingo, 17 de outubro de 2010



Dia 31 de outubro, domingo é dia de vale tudo, neste dia de eleição que tal experimentarmos uma nova forma de votar e cumprimos o nosso papel de cidadão além de contribuirmos com a natureza indo votar de bicicleta?
Proponho fazer deste dia uma atividade constante daqui para frente e nos reunirmos a cada eleição para o Pedal Eleitoral, afinal neste domingo dia 31/10 voltaremos as urnas para o Segundo Turno das Eleições e também será dia de pedalada.
Nos reuniremos em um ponto e sairemos para votar, pedalando de seção eleitoral em seção eleitoral e enquanto votamos e nos deslocamos trocamos ideias circulando pela cidade, buscando assim unirmos o ato de votar ao prazer de pedalar. Vocês não concordam que seria uma forma sensacional de votar e pedalar?
Nossa pedalada  começaria na Praça da Catedral e seguiremos definindo o trajeto programado. Todos estão convidados a participar desde o início ou a se juntarem a nós em parte do percurso aproveitando para driblar o trânsito ajudar a natureza e ao mesmo tempo cumprir nosso ato cívico, pedalando.
Para os que quiserem participar de nossa pedalada, confirmem presença até o dia 28/10 e nos informem seção e sua zona eleitoral para que possamos traçar o melhor roteiro possível, envie-nos um email  para: marcondesg@hotmail.com


Boas pedaladas e bom voto!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como escolher Peneu de Mountain Bike

Quantcast
Explicaremos como você pode escolher o pneu para a sua mountain bike. A escolha não se baseia apenas na qualidade do pneu e na sua função, mas também no preço, na durabilidade e, é claro, no seu gosto pessoal.
Hoje em dia os pneus estão cada vez mais específicos e alguns modelos chegam a ter sua durabilidade reduzida para proporcionar mais desempenho em competições. Daí a necessidade de se ponderar os benefícios de cada modelo.
Já existem pneus sem câmara para mountain bike, mas eles só podem ser usados com aros específicos e ainda são mais caros que os convencionais. Sua principal vantagem é a diminuição dos furos, pois a maioria dos furos em trilhas acontece pela chamada mordida de cobra (“snake bite”). Este tipo de furo acontece no choque entre o aro e o solo, espremendo a câmara entre os dois, deixando 2 furos lado a lado. Por isso sua analogia com a cobra.
Existem 2 tipos de pneu com câmara para mountain bike:
•    com armação de arame: mais pesados e mais baratos, equipam a maioria das bicicletas.
•    com armação de Kevlar: mais leves e mais caros, são melhores para competir além de possuirem a vantagem de serem dobráveis. Isso é útil para levá-los em viagens, assim os cicloturistas podem dispor de pneus para asfalto e para terra.
1. As medidas
Os pneus de mountain bike, exceto raras exceções, possuem a medida de diâmetro 26 polegadas (escreve-se normalmente 26″). Quer dizer que o diâmetro interno do pneu (e do aro) tem aproximadamente 66 cm. As exceções ficam por conta de alguns modelos de cicloturismo (27″), algumas bicicletas híbridas como a Bad Boy Scalpel da Cannondale (que usa pneu 700) e alguns protótipos como o que a Gary Fisher estava testando há pouco tempo (29″) mas parece ter desistido.
A outra medida usada num pneu de mountain bike é sua largura, também em polegadas. Os pneus variam de 1.0″ (para asfalto) a 2.7″ (para downhill). É muito importante tomar cuidado com esta largura porque existem quadros que não suportam as medidas maiores e seu pneu pode raspar no quadro. Para ter certeza, consulte o manual da sua bicicleta e da sua suspensão para saber a largura máxima do pneu. Os aros para os pneus de downhill também são maiores e mais reforçados, por isso é preciso usar peças compatíveis.
As medidas do pneu, bem como sua pressão recomendada e sua direção de uso estão impressas na lateral e devem ser entendidas assim:
26 x 1.9     (diâmetro do aro x largura do pneu)
De uma maneira geral, podemos organizar os pneus e suas respectivas funções como mostrado na tabela abaixo:
uso recomendado
medidas
asfalto
de 1.0 a 1.6
cross-country
de 1.7 a 2.0
downhill
acima de 2.1


Se você já escolheu o tipo de pneu que vai comprar, mas está em dúvida quanto à largura, basta seguir a regra: quanto maior o pneu, maior sua tração (portanto resistência à rolagem), maior seu conforto e resistência aos impactos. Por exemplo:
Você escolheu comprar um pneu para asfalto e quer saber se compra o 1.0″  ou o 1.6″.  Os pneus 1.0″ são ótimos para asfaltos sem buracos, mas eles passam a ser desconfortáveis no menor sinal de buracos. Dependendo do seu estilo de pilotagem eles correm um sério risco de furar e até amassar o aro. Já os pneus 1.6″  são mais confortáveis, mais resistentes a furos e mais seguros nas curvas, mas obrigam o ciclista a fazer mais força no pedal. Resta saber o que é mais importante para você e escolher entre eles ou um intermediário (1.2″  por exemplo).
2. A pressão
Como já dissemos anteriormente, a pressão recomendada para o pneu vem impressa na sua lateral. Não se deve ultrapassar o limite inferior da pressão para evitar furos, nem ultrapassar o limite superior para evitar que o pneu estoure.
A unidade comumente usada para pressão é a “libra-força por polegada quadrada” (Lbf/pol2), ou em inglês “pound square inch” (P.S.I.). No Brasil, as pessoas se acostumaram a dizer apenas “libras”, que na verdade é unidade de massa (assim como o kg). Apesar de errado, é assim que a maioria dos ciclistas chamam esta unidade e é como a trataremos aqui também. Normalmente a lateral dos pneus recebe uma inscrição como no exemplo abaixo:
“recommended pressure: 35-65 P.S.I.”   ou    “keep inflated: 35-65 P.S.I.”
Alguns compressores de postos de gasolina possuem uma outra escala na unidade BAR. Tome o cuidado de não usar esta escala, pois ela é bem diferente do P.S.I. e você pode estourar o pneu.
Os valores de pressão não devem ser confundidos com quantidade de ar dentro do pneu. É comum um ciclista ter que convencer um motorista de carro que o pneu da bicicleta não vai estourar com 80 libras, apesar de seu carro usar apenas 28. Isto é porque o pneu do carro tem uma rigidez muito maior e muito mais espaço para deformações. Já os pneus de bicicleta são feitos de um material bem mais flexível, trabalham com uma distância (entre o chão e o aro) de poucos milímetros, então não podem deformar muito.
Normalmente, quanto mais finos os pneus, maior a pressão usada. As mountain bikes usam entre 35 e 65 libras, enquanto que as bicicletas de estrada chegam a usar 120 libras. A pressão do ar dá forma e rigidez ao pneu ao mesmo tempo em que permite sua deformação para a absorção dos impactos e para manter o atrito com o solo.
Dentro dos limites estipulados pelo fabricante, cada situação deve orientar se a pressão deve ser maior ou menor, mas a regra é:
•    para conseguir mais aderência (asfalto esburacado, trilhas escorregadias ou com obstáculos) deve-se reduzir a pressão.
•    para conseguir mais velocidade (asfalto bom, trilhas mais lisas ou de terra batida) deve-se aumentar a pressão.
A sua experiência em cada piso vai lhe indicar a melhor pressão a ser usada.
3. A banda de rodagem
É uma das partes mais importantes e mais subjetivas na hora da escolha do pneu. É a região que entra em contato com o solo e é a parte que fará a diferença entre escorregar e tracionar. Os pneus estão cada vez mais específicos para o tipo de terreno que serão usados. Existem pneus para asfalto (slicks), para trilhas com obstáculos (cross-country), para trilhas mais batidas e com boa aderência (semi-slick), para trilhas com barro (mud), para downhill (medidas maiores e maior rigidez) e também os mistos, que servem tanto pra asfalto quanto pra terra. Os mistos são os de menor desempenho. Existe até uma frase famosa entre os trilheiros: “Pneu misto: ruim no asfalto, pior na terra!”.
os diferentes tipos de pneus (semi-slick traseiro, semi-slick dianteiro, misto e pneu para lama)
Descrição:  Descrição:  Descrição:  Descrição:
Alguns pneus são usados tanto na frente quanto na traseira, mas outros são desenhados especificamente para cada roda. Há ainda os que são invertidos quando se passa de uma roda para a outra, pois a tração é feita de maneira diferente. O pneu dianteiro precisa de tração nas curvas e nas freadas. Já o traseiro precisa de tração nas arrancadas, mas não é necessária tanta aderência nas curvas. Por isso, alguns pneus traseiros têm um perfil mais “quadrado”.
alguns modelos de pneus para downhill (trilha seca, trilha com lama (mud tire) e trilha rápida)
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Para se saber em que direção o pneu vai girar, existe uma seta na lateral dele apontando o sentido de rotação ao lado da palavra “rotation”. Quando um pneu é usado nas duas rodas, mas com sentidos opostos, existem duas setas, uma acompanha a palavra “front” indicando o sentido de rotação se o pneu for instalado na roda dianteira. A outra seta acompanha a palavra “rear” e indica o sentido de rotação se o pneu for instalado na roda traseira.
Descrição:  Descrição:  Descrição:  Descrição:
Veja como pneus de mesma medida podem ter diferentes funções
4. Manutenção
Apesar de estarmos acostumados a dizer que o pneu furou, a peça a ser consertada, na maioria das vezes, não é o pneu. A câmara de ar é a peça que dá a forma ao pneu e é ela que deve ser reparada com um remendo no caso de furos.
Um ciclista prevenido anda sempre com uma câmara reserva para simplesmente trocá-la, deixando para remendar o furo em casa. Isso é praticamente obrigatório numa competição. É possível trocar a câmara furada em menos de dois minutos, mas remendá-la demoraria cerca de 10 minutos.

Matéria escrita por Cícero Lourenço para o site www.andersonbicicletas.com.br

CICLOTURISMO - A BICICLETA

     Do que precisa um cicloturista? Basicamente de disposição e uma bicicleta. Então hoje eu pesquisei algumas coisas sobre bicicletas, a escolha de uma bike pra cicloturismo e os acessórios necessários para uma cicloviagem.
      Caso você seja um entusiasta cicloturista e tenha bastante dinheiro disponível pra investir, pode aplicar na fabricante alemã Riese & Müller nesse modelo Intercontinental Extreme a bagatela de €3.879,00 aproximadamente R$ 10.000,00

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      Que fique bem destacado os termos que eu usei: ENTUSIASTA e BASTANTE DINHEIRO DISPONÍVEL, porque eu pessoalmente não aplicaria numa bike full suspension pra cicloturismo, mas aí é só uma opinião pessoal, se você preza muito o conforto ou sofre de dores nas costas, uma full vem bem a calhar.
       Já que eu falei do Toptop do cicloturismo, vamos deixar de lado esses sonhos distantes e falar da realidade. A idéia do cicloturismo é a de viajar de modo simples e com baixo custo, então uma bicicleta em boas condições de uso é apropriada pra isso. Não precisa gastar fortunas de dinheiro. É legal se você tem como investir, colocar componentes melhores ajuda a "sentir menos" a viagem em si, mas não é tudo. Olhem o exemplo do nosso amigo japonês Nakanishi que já rodou dezenas de países com sua bicicleta. No início do trajeto ele usava uma bike bem simples, sem marcha. Aos poucos (e conforme suas bicicletas anteriores eram roubadas ou quebravam) ele foi melhorando, ainda assim a bicicleta que ele usa é simples. Pode ser uma bicicleta do tipo montain bike ou speed, depende do tipo de viagem que pretende fazer e das condições do terreno a ser percorrido.  Então se vai pegar rodovia, é bacana ter uma speed, já em terrenos acidentados, uma montain bike roda bem melhor. É importante que independente do tipo de bicicleta escolhida, que ela esteja ajustada ao cicloturista. Tamanho ideal e regularem são essenciais para sua saúde.
     Indispensável é ter segurança e conforto, ninguém tá aqui pra se matar pedalando e sofrendo numa estrada que parece sem fim. Não é esse o propósito, cicloturismo é algo prazeroso, em busca disso seguem alguns itens que podem ajudar muito:
  1.   Câmara de ar: Uma coisa é fato, pneus furam! Leve consigo câmara reserva para o caso de precisar trocar ou pelo menos um kit de remendo.
  2.   Bomba de ar: É necessário encher a câmara!!
  3.   Capacete: Cair e bater a cabeça não é algo que ninguém quer. E se você anda de bicicleta e não caiu, tenha certeza de que seu dia chegará.
  4.   Luvas: Em caso de queda é natural apoiarmos com as mãos, usando luvas o risco de machucar-se diminue consideravelmente.
  5.   Óculos: Eu fiquei apaixonada quando descobri os óculos de ciclismo, daqueles que vem com três pares de lente, sendo um par escuro, pro sol mesmo, um par incolor e um alaranjado, mais usado durante a noite. Além disso impede seus olhos de irritarem-se com bichos e poeira.
  6.   Protetor solar: Sempre!! 
  7.   Água. Tenha um suporte de caramanhola ou leve uma bolsa de hidratação.
  8.   Ferramentas básicas como um jogo de chaves alen e espátula de pneu (se bem que dependendo do pneu, com um pouco de prática nem precisa mais da espátula).
  9.   Faça uma revisão em sua bicicleta antes e depois da viagem: calibrar pneus, lubrificar a corrente, cubos, eixos. Verifique se está tudo em ordem antes de cair na estrada.
     Se vai viajar pra longe e demorará vários dias, o mais apropriado é o uso de alforges:

     É só distribuir bem o peso entre os dois lados para não perder estabilidade em cima da bicicleta.
     Se vai pedalar à noite, o cicloturista precisa fazer-se visível, para isso abuse de lanternas, faróis e refletores.
     Um opcional é o ciclocomputador para controlar a quilometragem rodada e saber mais ou menos qual sua capacidade de pedalar num mesmo dia.
     O tipo de pneu escolhido depende do trajeto a realizar. Vale lembrar que quanto mais largo o pneu maior a estabilidade, porém com maior atrito.
 Pneus de cravo:
      Servem para todo tipo de terreno, desde rodovia até estradas, trilhas com lama etc. São mais estáveis e você sente mais o contato com o chão.

Pneus Slick:
     É o tipo de pneu usado especialmente nas bicicletas modelo speed, mas que também se usa em bikes de montain bike. Seu uso é excelente em asfalto, o ganho de velocidade é maior ... o pneu desliza facilmente e o rendimento da pedalada melhora.


Pneus Semi Slick:
     É o meio termo entre os outros dois tipos de pneu. É muito bom se vai percorrer trechos de asfalto e também de estrada de terra. Não rende muito em situação de chuva e lama.
     Não existe o melhor tipo de pneu a se usar, isso vai depender do tipo de percurso escolhido. Atualmente eu ando com pneus de cravo 2.0 porque pego trechos de rodovia mas principalmente faço uso de ciclovias/ciclofaixas mal conservadas e também trilhas. Para uma viagem posterior estou analizando colocar pneus semi slick 1.5 pra ver se roda melhor, varia muito de cada um ver o que atende melhor às suas necessidades.
     Não saia de casa sem um documento de identificação pessoal e cartão de convênio médico (se possuir).
     Acho que é só isso mesmo, com certeza tem muito que poderia acrescentar ... há uma gama de ferramentas e acessórios opcionais. Com um pouco de conhecimento de mecânica e os cuidados essenciais seu pedal tem tudo pra ser uma prazerosa e recompensadora experiência. Bons pedais!!

Materia transcrita e do Bikelando.